Os discos rígidos baseados em memória flash, ou simplesmente SSD (Solid-State Drive) ou Disco em Estado Sólido em português brasileiro estão perto de conquistar o espaço do disco rígido convencional.
Os primeiros SSDs para uso doméstico começaram a
chegar ao mercado em 2007
sendo possivelmente a maior revolução dentro do ramo dos HDs desde o IBM 350.
Um SSD é um "HD" que UTILIZA CHIPS DE MEMÓRIA FLASH NAND no lugar de discos magnéticos, NÃO possuir partes móveis como os discos rígidos comuns, o que o torna mais resistente a impactos ou seja deixar seu notebook cair, mesmo ligado, seus dados estarão protegidos, o mesmo não se pode garantir nas outras peças.
O tipo de memória flash NAND utilizada no SSD é uma versão adaptada para dispositivos que exigem armazenamento de uma quantidade maior de dados.
Por ser mais resistente, mais rápido e permitir cada vez maior capacidade, o SSD que usa a memória NAND começou a ser usado em substituição ao disco rígido comum em notebooks e netbooks de fabricantes como SanDisk, Asus, Sony, Samsung e Dell, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE.
MEMÓRIAS FLASH
São comuns em pen drives e cartões de memória como os utilizados em câmeras digitais e celulares e se destacam pela agilidade na transferência de dados e capacidade de executar inúmeras atividades de uso intensivo, como compressão, gravações e regravações.
Uma das principais barreiras que impedia a proliferação do SSD no mercado era seu relativamente pequeno espaço de armazenamento em comparação aos discos rígidos convencionais, os primeiros proviam apenas 32 GB de espaço.
Este problema está prestes a ser superado, por exemplo, a Asus lançou o ultraportátil S121 com SSD de 512 GB de armazenamento, logo seguida a pureSilicon que apresentou o Nitro, um chip SSD de 1 TB de armazenamento.
SSD versus HD
Por ser em estado sólido, o SSD não realiza qualquer rotação para armazenar os dados sendo completamente silencioso.
Isso faria com que consumissem menos energia do que os discos comuns
e os fabricantes têm divulgado amplamente tal vantagem.
O fato de NÃO AUMENTAR A TEMPERATURA durante o uso da máquina como o disco rígido significa que será possível usar seu notebook no colo à vontade.
O SSD resiste melhor a temperaturas mais altas.
O TEMPO DE ACESSO é extremamente baixo, o que melhora O DESEMPENHO consideravelmente em uma grande gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot.
A grande maioria dos SSDs domésticos utilizam módulos de memória Flash MLC, assim como nos cartões e pendrives.
Entretanto, eles oferecem um diferencial importante, que é o uso de múltiplos canais de acesso.
Isso permite que o controlador acesse vários chips simultaneamente, dividindo os arquivos em pequenos blocos que podem ser divididos entre os chips e depois lidos simultaneamente, de maneira muito similar ao que se tem no sistema RAID.
A maioria dos drives atuais utilizam 10 ou 20 chips de memória Flash (o que permite que os fabricantes produzam drives de baixa e alta capacidade usando as mesmas placas) e 10 canais de acesso simultâneo.
Um exemplo é o Intel X25-M G2, que usa 10 chips na versão de 160 GB e 20 chips na versão de 320 GB (com os mesmos 10 canais de acesso em ambos os casos).
Ao escrever um arquivo de 4 MB, por exemplo, o controlador o dividirá em 10 blocos de 400 KB cada um, que serão escritos simultaneamente em 10 chips diferentes, ocupando um total de 100 páginas de 4 KB em cada um.
Ao ler o arquivo posteriormente, a leitura é novamente dividida entre os 10 chips, o que multiplica tanto a taxa de escrita quanto a de leitura, sem que exista penalidade com relação aos tempos de acesso.
Entretanto, é nas operações de leitura e escrita em setores aleatórios que a diferença se torna mais marcante.
Enquanto um HD magnético de 7200 RPM não é capaz de manter mais do que 800 ou 1000 KB/s de escrita ao gravar arquivos de 4 KB em setores aleatórios, um bom SSD é capaz de ultrapassar facilmente os 20 MB/s (o X25-M G2 é capaz de manter de 36 a 40 MB/s de acordo com o volume de requisições simultâneas), o que acaba representando uma diferença muito grande em situações reais de uso.
Atualmente, o grande divisor de águas entre o SSD e disco rígido é O PREÇO, embora venha diminuindo.
Fonte:
http://pcworld.uol.com.br/dicas/2009/03/31/conheca-o-ssd-e-saiba-se-e-hora-de-substituir-seu-hd-por-ele/
Por Carlos E. Morimoto em 26 de junho de 2005 às 22h03 e 4 de outubro de 2011 às 16h35.
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